Não se sabe precisamente quando tudo
começou. Queima de espadas faz parte da tradição Junina de Senhor do Bonfim
desde a, então, Vila Nova da Rainha,como se chamava a cidade em épocas
passadas.
Nas décadas de 20, 30 e 40, a queima
de fogos de artifício começou também a fazer parte do brilho das noites
juninas, em especial, nos dias de São João 23 e 24 de junho. Em 2 de julho de
1911 nasceu em Senhor do Bonfim Manuel Martins da Silva, o Nenê Fogueteiro, que
aprendera o oficio pirotécnico (fogueteiro) com a família do Sr. Adelino Freire
na época.
Anos depois Nenê fogueteiro já
instalava sua própria fabrica de fogos (tenda) passando a trabalhar produzindo
variedades com a família, esposa e filho. Nenê fogueteiro foi considerado pela
Câmera Municipal de Senhor do Bonfim numa sessão de 3/12/1985, numa homenagem
póstuma, como o introdutor ou incentivador da guerra de espadas da cidade.
(Foto: Nivaldo Fotográfo)
No dia 23 de junho, véspera do dia de
São João, tradicionalmente realiza-se o “Show de espadas” conhecido
popularmente por Guerra de espadas, em áreas reservadas em algumas ruas, onde
só transita quem vai guerrilhar. Bonfinenses e turistas mais corajosos travam
uma batalha luminosa em torno de fogueiras acesas aqui e acolá.
Homens e mulheres, vestidos
adequadamente, utilizando inclusive capacetes e máscaras, vão ao circuito fazer
o show pirotécnico escurecer em Senhor do Bonfim que pode se ver e ouvir a
intensa luz e o som inconfundível das espadas. Mais de 20 grupos de espadeiros,
espalhados pelas áreas reservadas para a brincadeira, iluminam o céu bonfinense
e reforçaram uma das práticas culturais mais tradicionais da cidade.
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